domingo, 29 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

É inacreditável, mas esse povo vai ganhar

Se os candidatos cômicos (e-ou) bizarros não ganharem, certamente irão tirar muitos votos dos concorrentes

Bom,a proposta era escrever sobre a lei da palmada como forma de educar (ou não) as crianças. Mas fazendo uma pesquisa sobre o assunto, acabei encontrando outra coisa na internet que chamou muito a minha atenção. Trata-se de um texto do site da revista Época. Nele, estão os principais slogans dos candidatos às eleições 2010 e suas histórias.

Eu não queria entrar no tema. Apesar de ser jornalista e ter o dever social de colocar o dedo em certas feridas, acho que não é conveniente nesse momento, abordar o assunto. Porém, como cidadã, me sinto na obrigação. A mão coçou. Não resisti.

Seria cômico, se não fosse trágico. Um exemplo? Tiririca. O humorista cearense ganhou fama há 20 anos com a música “Florentina” (Florentina, Florentina, Florentina de Jesus ...). Lembrou, né? Então, agora ele ganha a vida em programas de televisão. Para completar, saiu candidato a deputado federal. Uma das pérolas que o sujeito fala durante a sua aparição na TV é: “Você sabe o que faz um deputado federal? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”. Outro de seus bordões é “Vote no Tiririca, pior que tá não fica”. Preciso comentar? O vídeo foi postado no You Tube e teve 500 mil visitas.

Além dele, atletas que já não atuam mais, cantores e pseudo-artistas também estão tentando uma vaguinha no Congresso. O ex-pugilista Adilson Maguila e os ex-jogadores Marcelinho Carioca e Romário também estão em busca de uma oportunidade. O futebolista fluminense arrumou um grupo de “popozudas” para distribuir santinhos. E o argumento é super convincente. “Vote no Romário porque ele já é rico e não vai roubar”. Ohhh!!! Até parece. Com o tanto de filho que tem pra dar pensão. Sei não, hein?


E por aí vai. Tem pra todos os gostos. KLB arrumou representante. E um exemplar da mulher fruta não poderia ficar de fora. Os eleitores paulistas poderão saborear pêra por quatro anos no Congresso. O problema é que as chances de causar uma indigestão no Brasil inteiro são enormes. Na mesma proporção dos atributos dos quais ela deverá se valer para vencer nas urnas.

E alguém aí duvida que muitos deles vão ganhar? Bom, têm milhares de outros exemplos Brasil afora. Mas é melhor parar por aqui. Deixo o link da matéria para quem quiser mais detalhes.


Fui!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Observações







Shopping é mais do que um centro de compras. É também uma central de observação do comportamento humano
Gente, corredor de shopping é garantia de boas risadas e de reflexões. Basta observar um pouco. É um programa de graça e muito divertido. Pessoas estranhas, casais que discutem a relação e pitis de crianças são só algumas das coisinhas que vemos por aí. E se tiver com quem compartilhar as observações, então ... melhor ainda. nós olhamos, comentamos, rimos muito, criticamos, nos distraímos e assim tocamos a vida de um jeito mais leve.

Outro dia estava esperando minha tia e, enquanto isso comecei a olhar as pessoas que passavam pelo corredor. Em cerca de quinze minutos vi muitas coisas. Gente falando mal da vida alheia. Depois, uma imagem inusitada. Uma mulher com os braços cobertos por tatutagens vestida no estilo clássico. Tubinho preto e scarpin. Nada contra. Até gostei, mostra estilo e personalidade mas é, no mínimo, diferente.

Mas certa vez o que vi me incomodou demais. Uma criança dando uma baita pirraça numa loja. E os pais não estavam nem aí para o chilique. Francamente, ninguém é obrigado a fazer compras ao som dos berros de um pimpolho mal educado.

Em outra ocasião, foi o contrário. O garotinho se machucou e começou a chorar. Os pais consolaram, mas ele não parou e, ao invés de chamar a atenção, começaram a discutir e gritar com o bichinho. Poxa, tem hora que os adultos também passam dos limites.

Sem contar que shopping é o point preferido para os adolescentes se pegarem. Normalmente não existem espaços próprios para eles em várias cidades. Então, o jeito é ir para lá até porque é mais seguro (em tese). Tem entretenimento e alimentação. Ou seja, ideal para se divertir com os amigos.

Numa das minhas idas a um dos shoppings de Montes Claros, dei um flagra sem querer em três jovens casais. Fui entrar em uma loja e a entrada era mais escondidinha. Quando passei eles se assustaram com o barulho do salto a se separaram, certamente com medo de serem advertidos pelos seguranças locais.

Com certeza os corredores dos shoppings são um excelente laboratório de estudos para profissionais de vários segmentos. Psicólogos, antropólogos, sociólogos, etc. Mas também é perfeito para a observação descomprometida de pessoas que buscam um pouquinho de diversão e também de reflexão sobre as situações que aparecem.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Rótulos

Nunca fui muito chegada em bebidas. Acho o gosto da cerveja ruim. Algumas vezes tomei pelas circunstâncias. Queria ficar mais próxima dos amigos que bebiam, me interar mais, mas de verdade, não era algo que eu morresse de amores.

Assumi para mim mesma e para os outros que não gostava do sabor da cevada. Preferia vinhos, champanhes, espumantes e, mais recentemente, o ice. Mas também não estava me dando bem com estas bebidas. O mal estar no dia seguinte era certo. Não havia uma ligação com a quantidade ingerida. Até porque nunca bebi muito.
É um problema de saúde não muito conhecido e chamado de Síndrome do Intestino Irritável. Nada grave. Basta saber o que faz mal e evitar o consumo ou bani-lo de vez da sua rotina. Assim eu fiz. Decidi não beber.

Mas é aí que “mora” o incomodo alheio. Me espanto quando falo que não bebo nada. E as pessoas simplesmente viram e exclamam em alto em bom som: “você não bebe NADA?” Não, respondo. Aí a conversa continua: “mas onde já se viu jornalista não beber? Não pode?” Ora, onde está escrito que eu tenho que beber e virar boêmia para ser uma boa jornalista? Me poupe.

E o golpe “fatal” vem quando emendo dizendo que não gosto de café. O sujeito quase tem um ataque do coração. “Mas não se fazem mais jornalistas como antigamente”. Não mesmo. O nosso trabalho por si só já é muito estressante. Não precisamos de outros elementos que podem nos levar para o caixão mais cedo só porque é (ou era) uma tradição entre os antigos colegas.
A nova geração é bem diferente e não creio, sinceramente, que isso comprometa o nosso trabalho ou reduza a nossa capacidade criativa.
E além deste, somos obrigados a conviver com vários outros rótulos. Mas isso é assunto para outro post. Até lá!!!!

Eu voltei!!!

Adorava escrever para o blog. Era uma forma de renovar as energias. Mas confesso que às vezes ficava com vergonha. Acha algns posts meio infantis. E acabei deixando de lado. Volta e meia sentia falta, mas a timidez me impedia de voltar as atividades bloguistícas (essa palavra existe?). De uns tempos pra cá, várias amigas retomaram ou mesmo começaram a escrever em espaços como estes e as minhas saudades aumentavam na mesma proporção em que as novas páginas surgiam. Foram 479 dias sem postar nada (estou com tempo pra fazer cálculos inúteis).

Amigas, obrigada! Mesmo sem saber, vocês me incentivaram. Me livrei das amarras e voltei. Estou cheia de ideias. Vamos colocá-las nas rodas e discutir bastante.

Ah, andei lendo os textos antigos. Tem umas coisas interessantes. Quem não conheceu a antiga versão, vale a pena conferir o que postei anteriormente.

Beijos