domingo, 20 de novembro de 2011

A cor do amor


Se pudéssemos traduzir os sentimentos em cor, acho que a paixão seria vermelha e a indiferença, branca. Ninguém em sã consciência quer viver muito tempo no ambiente vermelho da paixão. Ele é muito legal, mas por ser forte, cansa logo. Estar apaixonado é maravilhoso, mas viver de paixão 24 horas por dia, sete dias por semana durante muito tempo é altamente estressante. Por outro lado, experimentar a cruel sensação de ser invisível para alguém é terrível. A brancura da indiferença, além de triste, também é cansativa.

Para mim, se o amor tivesse uma cor seria rosa. E eu acho isso engraçado porque o rosa é justamente a mistura da paixão vermelha e da branca indiferença, porém esses elementos nada têm a ver com a tranqüilidade do amor verdadeiro. O vermelho costuma dar o tom do início de um relacionamento (as tais borboletas no estômago) e o branco, do final (o gelo total).

O rosa é delicado, traz paz, tudo o que se precisa para construir um alicerce firme de uma história de amor. A delicadeza e a paz trazem consigo a paciência, a compreensão e a confiança. Vejo o amor como uma casa e esses ingredientes são a massa sólida que usamos para erguê-la. A nossa vida corrida não nos tem permitido cultivar esses sentimentos em nós. Então, se não temos tempo para exercitarmos a paz e a delicadeza em nós mesmos, como vamos conseguir encontrar alguém para juntos prepararmos a massa sólida do amor?

Um comentário:

Isabella Feitosa disse...

Aninha.
Uma coisa eu sei, que o relacionamento (amor) se constrói a partir de duas pessoas individualmente, mas se mantém em união, ou seja os dois juntos. Então, se não temos tempo para exercitarmos a paz e a delicadeza em nós mesmos, pode ter certeza que com a união, vamos conseguir criar e manter esses valores. Beijos!