quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Currículo: falido há tempos. Os métodos são outros

Atire a primeira bolinha de papel quem nunca mandou um currículo para o departamento de recursos humanos de uma empresa e ficou super ansioso para receber um retorno.

Pois bem, nessas pilhas de currículos distribuídos por aí, fiquei pensando no quanto eu já contribuí para o desmatamento. É, porque as folhinhas que já distribui por redações e empresas de RH em todo o Brasil só serviram para isso mesmo. Se bem que uma ou outra, antes de ir para o cesto de lixo, deve ter servido de rascunho. Mesmo na era virtual, ainda enviei um bocado de currículos pelos Correios ou entregava a alguém que entregaria a outra pessoa que poderia dar o destino adequado àquele tão precioso papelzinho.

Sejamos sinceros. Quantos têm a sorte de, a partir de seus currículos conseguirem uma colocação no mercado, ou, no mínimo, serem chamados para uma entrevista? Para mim, ele já deixou de ser uma referência para empregadores há tempos. Os métodos são outros. O puxa-saco nunca esteve tão em alta. É como diz um conhecido: “melhor ser puxa-saco do que puxar carroça”. Sei não.

O fato é que, por meio de networking ou algum outro modelo de inserção no mercado, como os portais de recolocação, por exemplo, o velho pedacinho de papel intitulado curriculum vitae está virando coisa do passado.

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