Enquanto fico zanzando de um lado para o outro na cidade, minha cabeça não para de girar. Penso coisas que prestam e, principalmente, coisas que não prestam. Desse modo vou desenvolvendo teorias furadas. Certo dia, estava eu com os meus pensamentos imprestáveis, quando desenvolvi uma nova teoria que batizei de “Teoria do Caos Afetivo”.
Tem mulher que dá sorte de encontrar um cara bacana sem muito esforço, coisa rara hoje em dia. Ao passo que outras penam até o dia em que surge alguém. E quando isso acontece, elas se jogam e ... a maioria se arrebenta. Às vezes esse tipo de mulher é a típica romântica, como os românticos de Vanderlee, aqueles que “conhecem o gosto raro de amar sem medo de outra desilusão...”.
Sabe quando vários homens errados aparecem na vida de uma mulher ao mesmo tempo? Pois é, assim se manifesta a Teoria do Caos Afetivo. Normalmente as mulheres tentam, tentam, ficam em dúvida, não sabem se tentam mais uma vez até que desistem do amor. Penso que é nesse momento que tudo pode mudar. Livre da ansiedade e da frustração, a mulher pára de caçar seu macho e se abre as possibilidades do mundo. É quando o amor pode chegar.
Uma música recente da Marisa Monte, chamada Ainda Bem fala sobre essa história de encontros, desencontros e frustrações até que o amor ganha espaço na vida de quem já esperou por ele e achou que não fosse mais encontrá-lo. Aproveito para postar o clipe com a participação do lutador Anderson Silva, um encontro bonito e de muito bom gosto!