domingo, 25 de dezembro de 2011

Adoro ficar linda, detesto salão


Adoro estar com as unhas bem feitas e os cabelos arrumados. Manicure e cabeleireira são as nossas melhores amigas, sobretudo nos dias em que não estamos nos sentindo muito bem. Acho que podemos ser vaidosas, bem vestidas sem perder a inteligência. Nas 24 horas do nosso dia há espaço para trabalho e família, mas é inegável que também podemos ajustar as nossas agendas para mantermos a cultura e a beleza em dia.

Não, não é porque somos inteligentes que não podemos nos cuidar da nossa aparência. Podemos fazer de tudo um pouco, é quase um dom feminino. O que não dá é para deixar de ler jornal, revista, ler um bom livro para se dedicar a futilidade, e é isso que eu mais vejo quando vou ao salão.

Mulheres bonitas, muitas vezes com uma boa condição financeira, mas absolutamente vazias. Só sabem ostentar, mostrar que têm. Têm um carro zero, um marido rico, uma casa maravilhosa, que viajam para o exterior, pelo menos, duas vezes por ano. Enfim, mostram que têm, mas lamentavelmente, revelam sem se dar conta, que não são nada. Nada além de mulheres fúteis, que não sabem falar com propriedade sobre economia, política ou educação.

É claro que eu não falo de uma análise do mercado financeiro, a política internacional com a ameaça nuclear do Irã ou coisa parecida, mas ler só revista de fofoca e coluna social e falar de “amenidades” também não dá. Morro de preguiça.

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