terça-feira, 27 de setembro de 2011

Teoria do Caos Afetivo

Enquanto fico zanzando de um lado para o outro na cidade, minha cabeça não para de girar. Penso coisas que prestam e, principalmente, coisas que não prestam. Desse modo vou desenvolvendo teorias furadas. Certo dia, estava eu com os meus pensamentos imprestáveis, quando desenvolvi uma nova teoria que batizei de “Teoria do Caos Afetivo”.

Tem mulher que dá sorte de encontrar um cara bacana sem muito esforço, coisa rara hoje em dia. Ao passo que outras penam até o dia em que surge alguém. E quando isso acontece, elas se jogam e ... a maioria se arrebenta. Às vezes esse tipo de mulher é a típica romântica, como os românticos de Vanderlee, aqueles que “conhecem o gosto raro de amar sem medo de outra desilusão...”.

Sabe quando vários homens errados aparecem na vida de uma mulher ao mesmo tempo? Pois é, assim se manifesta a Teoria do Caos Afetivo. Normalmente as mulheres tentam, tentam, ficam em dúvida, não sabem se tentam mais uma vez até que desistem do amor. Penso que é nesse momento que tudo pode mudar. Livre da ansiedade e da frustração, a mulher pára de caçar seu macho e se abre as possibilidades do mundo. É quando o amor pode chegar.

Uma música recente da Marisa Monte, chamada Ainda Bem fala sobre essa história de encontros, desencontros e frustrações até que o amor ganha espaço na vida de quem já esperou por ele e achou que não fosse mais encontrá-lo. Aproveito para postar o clipe com a participação do lutador Anderson Silva, um encontro bonito e de muito bom gosto!


domingo, 25 de setembro de 2011

O Homem do Futuro


No início é tudo meio morno, parece com um daqueles filmes nada a ver de Hollywood, que depois de algum tempo vão parar na Sessão da Tarde. Mas, Homem do Futuro, de Cláudio Torres, nos mostra de uma maneira despretensiosa e com humor como precisamos ter paciência para lidar com os imprevistos da vida e que o sofrimento faz parte. Sem ele, minha gente, não existe crescimento. Isso é óbvio, mas vira e mexe precisamos ser lembrados.
Quem estiver em busca apenas de gargalhadas, pode se decepcionar um pouco. Existe humor, sim, mas também reflexão. Se quiser um bom filme, com um elenco de primeira, estrelado por Vagner Moura e Alinne Moraes e com nomes de peso como Maria Luisa Mendonça e Gabriel Braga Nunes, e uma trilha anos 80 que nos faz viajar, fica a dica. 


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Breve pensamento sobre a inveja

 "O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde." Zuenir Ventura
Esta frase sintetiza maravilhosamente bem o que o mestre Zuenir Ventura demonstra ao longo das 268 páginas do romance “Inveja – Mal Secreto”. Li este livro há uns cinco anos. Quando vi o exemplar na casa de uma amiga quis ler por três motivos: primeiro pela admiração incondicional pelo autor, segundo por considerar o tema super interessante e terceiro porque talvez pudesse encontrar nele respostas para algumas perguntas. Afinal, o que é essa tal inveja que a meu ver, todos sentimos em algum momento da vida, mas quase nunca admitimos e quando chegamos a fazê-lo dizemos que é “inveja branca”? Para mim inveja branca ou inveja boa é apenas um modo sincero de o invejoso admitir seu sentimento, praticamente um eufemismo.

De acordo com definição do dicionário Aurélio, inveja quer dizer desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade do outro e desejo de ter o bem de outra pessoa. Em inglês a palavra inveja (jealous) serve tanto para designar ciúme quanto o pecado capital que poucos assumem. Em português, embora as palavras sejam distintas, certos tipos ciúmes são a mais clara demonstração de inveja, ainda que o sentimento não seja revelado. Isso explica, por exemplo, o fato de colegas terem “ciúmes” de outros no ambiente de trabalho. Com o tempo percebemos que a inveja existe em situações em que o invejado é absolutamente inofensivo. Onde já se viu um professor ter ciúmes de um aluno, sendo que o educador já tem uma carreira consolidada e o estudante ainda terá que dar muitos passos para alcançar seu mestre? É surreal, mas existe.

Ela começa cedo, ainda na infância é comum sentir inveja dos irmãos ou dos coleguinhas, mas desde então não revelamos o nosso sentimento porque “é feio” e fazer isso só vai trazer desgosto, mas sentir inveja, embora não seja legal, é natural, certas coisas não acontecem exclusivamente quando queremos. Nenhum ser humano é perfeito. Todos nós somos feitos de virtudes e defeitos. “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. A gente não manda nele. Por isso a inveja, assim como outros desejos (sejam eles pecados ou não) podem nos pegar desprevenidos de uma hora para outra, faz parte, mas cada um encontra uma forma de lidar com isso. Para quem tem alguma fé, o perdão pode ser um caminho enquanto os céticos devem ignorar ou então nem percebem que passaram perto da “marvada”. mas tenha calma, nem tudo está perdido. Querer ficar bem assim como o outro não é pecado ou problema, o segredo está na forma de batalhar para atingir o sucesso. Para isso são necessários esforço, paciência e uma forcinha da sorte. Querer vencer não significa ser invejoso.

Bom, mas voltando ao início da conversa, como foi o livro que me serviu de inspiração para o post, então fica como conselho dar uma conferida para se deliciar com um excelente texto, histórias surpreendentes e tirar as próprias conclusões sobre o assunto ou ficar ainda mais confuso em relação a inveja, assim como eu.

domingo, 18 de setembro de 2011

Dica doméstica

Gostaria de postar uma coisinha mais interessante, mas por enquanto vai uma dica de dona de casa. Espero que seja últil para os moradores solitários.


Claro que uma comidinha caseira com ingredientes 100% naturais e pratos preparados na hora é muito mais saudável e saborosa, mas para quem não tem tempo a perder e quer experimentar algo gostoso e rápido, uma opção são os molhos prontos vendidos em saches. Ideal para quem mora sozinho porque pode ficar um tempinho na geladeira e ser usado várias vezes que não estraga. Tem de várias marcas e sabores, um prato cheio quem gosta de cozinhar uma massinha ou mesmo para aqueles que preferem a sofisticação de uma carne ao molho madeira. Vale a pena experimentar!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Currículo: falido há tempos. Os métodos são outros

Atire a primeira bolinha de papel quem nunca mandou um currículo para o departamento de recursos humanos de uma empresa e ficou super ansioso para receber um retorno.

Pois bem, nessas pilhas de currículos distribuídos por aí, fiquei pensando no quanto eu já contribuí para o desmatamento. É, porque as folhinhas que já distribui por redações e empresas de RH em todo o Brasil só serviram para isso mesmo. Se bem que uma ou outra, antes de ir para o cesto de lixo, deve ter servido de rascunho. Mesmo na era virtual, ainda enviei um bocado de currículos pelos Correios ou entregava a alguém que entregaria a outra pessoa que poderia dar o destino adequado àquele tão precioso papelzinho.

Sejamos sinceros. Quantos têm a sorte de, a partir de seus currículos conseguirem uma colocação no mercado, ou, no mínimo, serem chamados para uma entrevista? Para mim, ele já deixou de ser uma referência para empregadores há tempos. Os métodos são outros. O puxa-saco nunca esteve tão em alta. É como diz um conhecido: “melhor ser puxa-saco do que puxar carroça”. Sei não.

O fato é que, por meio de networking ou algum outro modelo de inserção no mercado, como os portais de recolocação, por exemplo, o velho pedacinho de papel intitulado curriculum vitae está virando coisa do passado.

domingo, 4 de setembro de 2011

Ajude-se

Repare bem na foto acima. Cada dedo de um tamanho, a melhor comparação, a meu ver, de como somos. Ninguém é igual a ninguém em termos de personalidade. Alguns são mais extrovertidos do que outros. Tem gente que se descabela por nada ao passo em que encontramos com homens e mulheres que são a fortaleza em pessoa, ou pelo menos parecem ser.

O fato é que, assim como nossos dedinhos, cada  de nós é de um jeito. Há aqueles mais maleáveis que se esforçam para compreender o outro enquanto alguns são difíceis, "uma porteira" como dizem os mais velhos. Eu acredito que, seja qual for o estilo de cada um não custa nada fazer uma forcinha para melhorar o jeito de ser. Não é mudar a essência da pessoa porque isso é praticamente impossível, e ninguém quer - e nem deve se tranformar em alguém que não é. Porém penso que repensar determinadas atitudes só vão contribuir para uma vida mais feliz.

O tímido (ou o reservado) se fizer um esforço para interagir com outras pessoas, poderá fazer novas amizades e quando menos esperar, estará mais "solto". É um processo lento e difícil, eu sei, mas absolutamente possível. Da mesma forma o impaciente. Respirar fundo antes de falar de um modo ríspido certamente vai evitar um mal estar desnecessário na roda de amigos e o irônico pode se dar ao luxo de manter o seu comentário desagradável guardadinho apenas no pensamento, nem que seja uma vez na vida.

Não precisa de muito para mudar, basta pensar duas vezes antes de fazer algo ou então, se arriscar no caso do envergonhados. O máximo que pode acontecer é dar de cara com agradáveis momentos de bem estar. A "receita" para a mudança está bem diante dos seus olhos. Olhe bem para as suas mãos e perceba o quanto cada um dos nossos dedos são importantes para nós, mesmo tendo tamanhos diferentes, não é mesmo? Então, pra quê ficar de picuinha e colocar em risco uma relação bacana seja com um amigo, colega de trabalho ou parente apenas por causa das diferenças de personalidades? Pense nisso e seja flexível!

sábado, 3 de setembro de 2011