quinta-feira, 28 de abril de 2011

Que filhos vamos deixar para o mundo?

Todos perguntam, que mundo vamos deixar para nossos filhos?
Quino pergunta, que filhos vamos deixar para nosso mundo?
Só através da educação e da preservação dos valores morais poderemos mudar o mundo. Para reflexão.


Quino, autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito 
a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento:




A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos, educação e valores nos tempos atuais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Limites

Ser assertivo significa saber afirmar, ter o dom da afirmação, ou seja, ter pulso para dar ordens.  É mandar sem ser autoritário. Para ser um líder, é preciso ser assertivo.

Custei a entender o que era isso. Nunca levava essa característica em consideração nos testes que fiz em empresas. Mas esse é um dos adjetivos que os analistas de Recursos Humanos esperam ouvir das pessoas na hora das entrevistas. Senão para todos os cargos, para quase todos essa qualidade é fundamental atualmente.


O negócio é que mandar é bom. Ter autonomia sobre as pessoas pode criar em cada um gosto por dar ordens. É claro que isso está mais ou menos aflorado, de acordo com as características da personalidade do indivíduo.

Não entendo bem sobre o assunto, mas desde pequeno é possível que pais atentos identifiquem pelo modo como a criança se comporta, como será a personalidade dela. Mais tímido, mais extrovertido, mandão ou obediente.

A partir daí, com um pouco de bom senso e muita pesquisa, acho que cabe aos pais encontrarem o melhor caminho de educar o filho segundo as suas características. Infelizmente criança não vem com manual de instruções. E todas vão precisar de limites. Umas mais do que outras.

Digo isso porque hoje em dia, encontro por aí com adultos que não tiveram limites. Que foram crianças mimadas ou superprotegidas e se sentem infelizes quando não podem mandar. Gente que não gosta de largar o osso mesmo quando tem coisa melhor à sua frente.

Fico pensando como serão os filhos dessas pessoas, porque hoje já convivemos com novas gerações completamente sem limites. Será que a coisa poderá piorar ainda mais? 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A arte de encontrar pessoas

Encontrar pessoas é comigo mesma. É cada figura improvável nos lugares mais inusitados do mundo. Já encontrei uma colega de profissão que não via fazia uns cinco anos num forró em Fortaleza. A desmemoriada não lembrou de mim, mas tudo bem. A gente releva os pobrezinhos de memória fraca. O mesmo aconteceu numa noite de dezembro de 2009. Era véspera de natal, quando estava com umas amigas na boate e eis que passa um colega dos tempos de ensino médio. Não agüentei e bati no ombro dele: por favor, seu nome é “Fulano de Tal”? Ele: sim! E emendou: Ana? Bingo! Nos reencontramos no meio de centenas de pessoas após uma década sem nos vermos.

Certa vez, quando estava fazendo reportagem num shopping sábado à tarde, trombei com outro colega de colégio bebendo chopp com amigos na praça de alimentação. Trocamos algumas palavrinhas e a vida seguiu em frente.

Um dos mais recentes foi com um colega de uma pós-graduação que não terminei. Acho que fiz aula só por dois meses. Nos falamos umas poucas vezes depois disso e, surpreendentemente, o encontrei enquanto estava parada na rua esperando um ônibus. Demorei uns dois segundos para ter certeza de que era ele mesmo. Imediatamente nos cumprimentamos, conversamos rapidamente e, mais uma vez, a vida seguiu em frente.

Bom, mas nem sempre o reencontro é com pessoas legais. Já pensei que não fosse encontrar com alguém e quando me dei conta, estava diante da figura. Uma, duas, três vezes. Isso deve ser carma. Bom, esses não merecem ser lembrados em detalhes.

Meus amigos dizem que é só comigo que esse tipo de coisa acontece e o mais interessante é que é numa freqüência acima da média para qualquer outro mortal. Tem gente que me fala que o culpado por isso é o ônibus. “Se você tivesse carro, isso não aconteceria tanto”. Tenho minhas dúvidas.

Esses são apenas alguns dos exemplos, mas tem muito mais situações que já me aconteceram. Acho que a ciência deveria me estudar. Sou um fenômeno de rever gente “perdida” pelo mundo. Hoje, começo a acreditar, que mais do que coincidências, isso deve ser um dom. O dom de resgatar o povo do fundo do baú. Rsrsrs

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Curta

Ontem uns vizinhos estavam fazendo um churrasco e eu estava ouvindo as músicas deles. O som era despretensioso. Enquanto tocava uma baladinha dos Back Street Boys eles se divertiam muito. E de tabela eu também acabei curtindo porque me trouxe a lembrança da adolescência, dos tempos de escola e de como eu era feliz (e sabia)! Não que hoje eu não seja, mas a leveza daqueles anos ficaram para trás. A inocência só existe até essa fase.

Lamentável saber que os doze jovens de Realengo não terão a mesma oportunidade que eu tive de viver com o único compromisso de estudar e curtir o que a vida tem de melhor para oferecer. Que todos descansem em paz.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mil acasos (Skank)


Mil acasos me levam a você
O sábado, o signo, o carnaval
Mil acasos me tomam pela mão
A feira, o feriado nacional

Mil acasos me levam a perder
O senso, o ritmo habitual
Mil acasos me levam a você
No início, no meio ou no final
Me levam a você
De um jeito desigual

Mil acasos apontam a direção
Desvios de rota é tão normal
Mil acasos me levam a você
No mundo concreto ou virtual
Me levam a você
De um jeito desigual

Quem sabe, então, por um acaso
Perdido no tempo ou no espaço
Seus passos queiram se juntar aos meus
Seus braços queiram se juntar aos meus

Mil acasos me levam a você
No ínicio no meio ou no final
Mil acasos me levam por aí
Na espuma do tempo, no temporal
Mil acasos me dizem o que sou
Ateu praticante, ocidental
Me levam a você
De um jeito desigual

Quem sabe, então, por um acaso
Perdido no tempo ou no espaço
Seus passos queiram se juntar aos meus
Seus braços queiram se juntar aos meus