quinta-feira, 31 de março de 2011

Como identificar um idiota (em 10 passos)

Toda mulher já teve, pelo menos, um idiota na vida. Tenho certeza de que já encontrou aquele homem carente apaixonado que depois da conquista vira um cafajeste incorrigível que não assume o relacionamento. Escrevo esse post na expectativa de fazer as mulheres reviverem essa fase vendo as atitudes dos babacas pelo lado engraçado e prevenindo as desavisadas do tipinho.

 1 - Eles são sempre muito bregas e pouco criativos, mas como você está carente, apaixonada, ou, no mínimo, balançada não vai ver as asneiras. Ao contrário, corre o risco de achar algumas palhaçadas bonitinhas. Até porque ele não vai se cansar de dizer o quanto você é especial e que te adora.

2 - Uma coisa importantíssima. Quando a conquista passa pela fase virtual, o idiota é facilmente identificado por winks e emotions.

3 - Quem já pegou um tranqueira vai se lembrar dessa. As mensagens quase sempre chegam de madrugada. Não, filhinha, ele não acordou de um sonho romântico com você e resolveu te dar um oi. Ele ainda nem tinha ido dormir.

4 - Porém, quando têm certeza de que conquistaram, param com as mensagens. Só ligam quando querem te ver (o fofucho não está com saudades de você e sim de te levar para a cama). Tanto que depois vai passar longas temporadas ocupado e, por isso, não atendem ao celular, que de vez em sempre está “fora de área ou desligado” Certamente irá dizer que é porque estava em algum compromisso mirabolante ou triste, como um velório, por exemplo. Como alguém vai ter coragem de reclamar diante disso?

5 - Se ele estiver precisando de um lugar para morar, não vai pensar duas vezes antes de te convidar para dividirem o mesmo teto. Para ele será perfeito porque terá os gastos reduzidos pela metade, além de ganhar uma mãe de brinde.

6 - Mas se ele já tiver estabilidade financeira e casa própria, o lance é outro. O bofe provavelmente estará num momento decisivo da carreira e terá que manter o foco. Por isso, não terá tempo para você, mas se a moça for paciente, tudo vai se ajeitar. É apenas uma questão de tempo. Olha, se mesmo com este alerta quiser esperar, eu aconselho que seja assentada. Porque isso só vai acontecer no dia 31 de fevereiro, também como dia de São Nunca.

7 - Se mesmo com as dicas anteriores você insistir em seguir em frente, prepare-se. Mais dia, menos dia, encontrará vestígios de outra mulher pela casa. Mas não se preocupe. Ele vai dizer que os fios compridos e loiros são da empregada, que tem cabelos castanhos e curtos. (Vai ver ela quis ficar diferente e fez megahair e oxigenou tudo.)

8 - Como a criatividade é limitada (quando é conveniente), sempre chamam a mulher pelo mesmo apelido. “Meu anjo”, “meu bem”, “amorzinho” são alguns dos preferidos. E você pensou que era a única a ser chamada de um modo carinhoso, né? Tolinha! Todas que vieram antes e as que virão daqui pra frente serão tratadas assim. É uma espécie de “defesa masculina”. Se ele criar um apelido novo para cada peguete, com certeza vai se enrolar. Vai que a “meu bem” era a ex? A “anjinha” vai ficar fula se for confundida.

9 - Se o cara é um galinha adepto das redes sociais, certamente joga charme para várias ao mesmo tempo. Se colar, colou. É um pouco mais discreto nas mensagens públicas, mas se derrete quando o recado é só para você. Mas atenção, ao menor sinal de ameaça, ele apaga as suas declarações (ou as da outra). Deixar rastro, nem pensar. O negócio é que sempre fica algum fio solto, pode ter certeza.

10 - Se você já viveu tudo isso e acredita em milagres, saiba de mais uma. Ele não te quer mais, mas, ao invés de acabar com a coisa de um jeito civilizado, os babacas somem. Um belo dia reaparecem como se nada tivesse acontecido e a convida para sair, no melhor estilo “não te quero, mas também não te largo”. Afinal, “se colar, colou”!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Gentileza que lhe é peculiar

Quinta-feira passada não foi o meu dia. Peguei duas pessoas super "gentis" pelo caminho. É como dizem umas amigas: “com aquela gentileza que lhe é peculiar”. Logo pela manhã, liguei para o editor de uma emissora de BH, que foi super grosseiro comigo ao telefone. Foi preciso responder a altura para conseguir levar meu portifólio.

No mesmo dia peguei um ônibus para ir a um lugar que não sabia chegar direito. Quando entrei, passei pela trocadora e perguntei: você poderia me avisar quando chegar no Minas (Tênis Clube), por favor? E para a minha surpresa, a resposta que tive foi um sonoro boa noite. Óbvio que não foi cordial como o do William Bonner ao fim de mais uma edição do Jornal Nacional.

Então, respondi: mas eu te pedi por favor. E emendei: “Boa noite, você poderia me avisar quando chegar no Minas, por favor?
Ela: Sim
Eu agradeci e segui viagem, puta com a grosseria.
É claro que eu poderia tê-la cumprimentado antes, mas falei com educação e em um tom baixo. Porém, o que ela não sabe é que se tivesse olhado para mim, teria recebido um sorriso de boa noite, gesto muito mais afetuoso de que dizer uma expressão burocrática, só para mostrar educação.

Imagino o quanto essa moça deve lidar com gente sem educação ao longo do dia, mas não dá para generalizar. Esse acontecimento me mostrou como nós estamos fazendo tudo no automático. Estamos estressados e queremos que todos ajam exatamente da forma como nós esperamos. Não aceitamos que as “regras” sejam quebradas.

O que não dá pra esquecer é que o carinho, o respeito e a consideração não necessariamente estão nas ações que obedecem a certos protocolos.

domingo, 20 de março de 2011

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Cabeleira
Logo nos preocupamos se eles começam a cair. Irritadas se não ficam do jeito que queremos na hora de sair. Aborrecidas porque estava lindo na noite anterior e virou uma vassoura na manhã seguinte. Dependendo, a progressiva entra em ação para amansar as feras mais rebeldes. Depois de uma certa idade, para ficarem com um ar jovial, só pintando. Assim são os nossos queridos cabelinhos. Reclamamos, mas não vivemos sem eles.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Filhos


Meus hormônios não estão pulando dentro de mim pedindo um filho. Às vezes me acho anormal por isso. Praticamente todas as minhas amigas, conhecidas, colegas estão enlouquecidas por um bebê.

Eu quero, mas não para daqui a nove meses ou um ano. Antes têm coisas mais importantes a fazer, como viajar, curtir a vida, trabalhar, me qualificar e, claro, encontrar o sapo que será pai do rebento (tem que ser o sapo porque o príncipe, eu deixo para Cinderela, Branca de Neve e similares).

Quando imagino as noites mal dormidas, fraldas, choro, etc, etc, tenho certeza absoluta de que ainda não é a hora. Mas mesmo assim, eu penso em como eu quero criar um filho. Na verdade, dois. Meus pimpolhos já estão sendo planejados, embora faltem alguns elementos imprescindíveis para que eles venham ao mundo.

E como sonhar não custa nada, gostaria de ter um casal. Primeiro uma menina e depois um menino. O pai teria que ser presente, responsável e carinhoso com as crianças. Um educador de fato.

A educação não poderia ser inferior a que eu recebi. E nesse ponto começam alguns “problemas”. E penso 2.000 vezes. Criar um filho hoje não é fácil e nem barato. Educação de qualidade custa caro. O mundo é competitivo e exige qualificação desde cedo. Para isso, aulas de inglês, espanhol, informática e por aí vai. A socialização e a prática de atividade física são indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Natação, balé, futsal, não interessa, tem que fazer alguma coisa. Nas férias, a família vai querer (e precisar) descansar. Viagem para todos não é uma pechincha. Sai caro.

Além de tudo, tem a violência que já assusta os nossos pais – e olha que somos adultos, hein? Pense então nos pais de crianças. Quando vejo mortes de jovens por brigas sem sentido ou por bala perdida, penso: como criar um filho hoje em dia? Em que mundo ele vai ter que viver?

Sei que a minha visão é pessimista e que talvez não deixe de ter os meus filhos por esses motivos. É claro que eu percebo o amor e a plenitude que só a maternidade proporcionam a uma mulher e as alegrias que os pequenos dão para toda a família. Mas realmente não é fácil tomar a decisão de colocar mais uma vida nesse mundo maravilhoso porém, cercado de perigos e armadilhas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

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Nada como uma boa cagada

Meu avô nasceu em 1908. Naquela época a maior diversão das pessoas era um bom papo entre amigos. Com isso, ele aprendeu vários “causos” engraçados e os dividiu comigo décadas mais tarde.
Quando morreu, em 2002, me deixou essa herança, que mistura a inocência e pureza de um tempo com a graça das anedotas.
Era uma vez um fazendeiro, pai de três meninas e queria saber o quanto cada uma gostava dele. Decidiu perguntar e começou pela mais velha.
- Minha filha, você gosta do papai como gosta de quê?
- Ah, papai, eu acho o senhor doce como doce de leite. Respondeu.
O fazendeiro ficou todo orgulhoso de saber o que a filha pensava dele, repetiu a pergunta para a filha do meio e ela disse: “papai, eu gosto do senhor, tanto quanto eu gosto de jabuticaba”. Mais uma vez ele ficou satisfeito com a resposta.
Agora só falta a minha caçula, pensou. Foi até lá e novamente indagou. A garota não pensou duas vezes antes de responder: “eu gosto do senhor, como eu gosto de uma boa cagada”, meu pai. O homem se espantou.
“Como assim, justo a minha caçula dizer uma coisa dessas?”
Decepcionado, ele se acabou de comer doce de leite e chupar jabuticabas. As iguarias bateram lá dentro, se estranharam e deu o maior revertério. O fazendeiro entupiu.
E ele sofreu e suou frio. Dizem que até chorar, ele chorou.
Mas quando conseguiu se aliviar, lembrou-se da caçula e concluiu: “essa é a filha que mais gosta de mim”. Porque afinal, nada como uma boa cagada!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Virar a página

Superar uma dificuldade não é fácil. Seguir em frente depois de uma queda exige força para continuar caminhando com as feridas ainda em cicatrização. Haja carão para ir em frente como se nada tivesse acontecido. Nos enchemos de expectativas, a ansiedade toma conta e começamos a fazer um monte de planos sobre coisas que podem acontecer ou não. É assim quando não se consegue aquilo que tanto desejamos. A frustração faz parte.

Mas como é bom é sentir o doce gostinho da volta por cima. Por mais que não pareça num primeiro instante, as derrotas servem para nos dar aquela sacudida. Tirar a poeira que permitimos que caia lentamente sobre o nosso corpo, abrir a mente e mostrar novas oportunidades, outros caminhos.


Deixa o coração calejado, a mente aberta e desperta a atenção. Certamente, se a mesma situação pintar lá na frente, os meios de ação serão diferentes. Ou, se por algum motivo, forem os mesmos, corpo e espírito estarão preparados para os impactos que poderão sentir. A diferença é que dessa vez tudo será mais fácil, leve e sem sofrimento.

Olhar para trás e enxergar a superação, dá uma enorme sensação de alívio, de renovação. O nome disso é amadurecimento. Ficar forte, sem nunca perder a sensibilidade.

segunda-feira, 7 de março de 2011

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A polêmica da Devassa

Desde o dia primeiro de março, as orelhas da cantora Sandy devem estar pegando fogo. Tudo por causa da campanha publicitária que fechou com a cervejaria Devassa.

Imagino que para a artista o convite tenha sido uma oportunidade de mudar a imagem de certinha que carregou a vida inteira.

Penso que, quando aceitou participar da campanha, imaginou que tivesse uma guinada na imagem. Tudo que ela deve estar querendo agora que tem uma carreira solo e pretende se reafirmar profissionalmente. Acho muito válido. O problema é que deu errado. Só tenho visto deboches. E cá pra nós, ela não convenceu como devassa.

No final das contas, a única que se deu bem foi a empresa. Apesar de Paris Hilton, a antiga musa da cervejaria, combinar mais com a marca, a Devassa saiu ganhando porque está mais em evidência do que nunca. Nesse carnaval, nem que seja por curiosidade, alguns que ainda não conhecem, devem querer experimentar.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Girl (Piriguete) Power

Eu sou do tempo das Spice Girls. E imagino que algumas das seguidoras do blog também curtiram o quinteto inglês no fim dos anos 1990. Elas pregavam o girl Power (o poder da garota). Significava ser forte, bem resolvida. Nada de moleza para os homens.

Hoje, quinze anos depois do sucesso das cantoras, o tal poder já não é mais lembrado, mas ele continua aí, firme e forte. O nome mudou, mas a filosofia está mais viva do que nunca. Se antes, o nome vinha em inglês, hoje está no bom português mesmo: pi-ri-gue-te, essa figura folclórica que povoa os lugares badalados em todas as noites de todas as cidades do mundo.

A cultura piriguete é tão forte na nossa sociedade que ganhou até uma teoria só para elas. E as mocinhas casadoiras não vão gostar nem um pouco. Claro que o autor é um homem. Segundo ele, as piriguetes tem mais chances de arrumarem um marido.

Mas você, menina de família que faz tudo certinho (certinho até demais) se pergunta: como assim? Simples! Como você não pensou nisso antes?

O leque de opções delas é enooormee (em todos os sentidos rsrsrsrs). Logo, as chances de encontrar algum cidadão bem intencionado (também em todos os sentidos), aumentam consideravelmente.

Pois é, agora, eu tenho certeza de que um monte de coisas se encaixam na sua linda e romântica cabecinha. Piriguetar é o que há!

Então queridinha, solte a piriguete que existe dentro de você. Se ele for o homem errado, curta assim mesmo, mas sem envolvimento. Aproveite a vida com responsabilidade. Mas se for O CARA, e você ainda quiser voltar a vida de certinha, seja a melhor companheira, arraste-o para o altar e ... seja FELIZ!!!

Se você ficou interessada em mudar de vida e não souber por onde começar, seguem umas orientações. Sugiro começar com algo bem suave. Ouça Spice Girls ou qualquer música pop ou axé. Qualquer coisa animada tá valendo. O importante é  soltar o corpo. Vai ajudar a entrar no clima.

Segundo passo: peça ajuda a alguma amiga. Sempre tem uma piriguete de bom coração por perto disposta a agregar mais devotas para a irmandade. No mais, Girl Power, você consegue!